sexta-feira, 26 de agosto de 2016

O problema em pensar demais para tomar decisões


ATENÇÃO, ATENÇÃO: Pensar demais antes de fazer qualquer escolha, pode "complicar" ainda mais, a já complicada escolha, como causar uma baita dor de cabeça!
Frases do tipo: "Meus Deus! Preciso tomar uma decisão, mas qual decisão devo tomar?", "Quanto mais penso, mais fica difícil escolher. Por quê hein?". São escutadas diversas vezes.
Quem nunca esteve alguma vez nessa situação, de se perguntar, por qual escolha fazer, por qual caminho trilhar, por qual decisão tomar? Penso que todos nós já experimentamos alguma vez, em algum grau os conflitos de toda escolha.
O que ocorre é que, quanto maior lucidez tivermos (usarmos) na hora de decidir, quanto maior for a nossa consciência dos conflitos que acarretam o ato de escolher, quanto mais pensarmos nas consequências das escolhas, maior será a complexidade e dificuldade para escolher, decidir na vida.
Nesse sentido, se gastarmos tempo, energia, pensando e calculando, as infinitas possibilidades e seus inúmeros desdobramentos, podemos nunca "sair" do lugar, além de ter bastante "dor de cabeça", e isto, tanto no sentido "simbólico", como no sentido "literal"
Pois para cada uma escolha que fazemos, uma porção de outras são negadas, descartadas, jogadas fora. Para cada "sim" dado, um sem números de "não" incluídos no "pacote" do "sim" vem juntos.
Some-se a isso, o fato de que apenas sabemos as consequências "negativas" das decisões tomadas, dos percalços dos caminhos já trilhados por nós, sendo todos os outros, com suas probabilidades, sempre vistas somente seus pontos positivo. O que pode gerar em nós, a ilusão (injusta) de que escolhemos errados.
Exemplo: uma jovem opta por ser professora. Ao longo desse caminho escolhido, ela, investe em curso, conhece pessoas, e tem oportunidades. Sendo que durante o caminho, ela vai colher coisas boas e ruins - como em toda escolha - mas, fica a pensar e até desejar, outra profissão, se vendo nessa outra escolha. Vendo nela só consequências boas.
Qual a sensação que ela passa a ter da sua escolha real? Que se equivocou, que não era bem o que ela queria, que se pudesse, faria outro curso, para trabalhar em outra profissão.
Dai podemos concluir, que toda escolha pressupõe a não escolha de todo o restante de opções. Ou seja, escolher trás angústia, pela complexidade e dificuldade que se é, de fazer escolhas, como também, por suas possíveis consequências.
Enfim, quanto mais pensarmos em qual decisão devemos tomar, e em suas múltiplas consequências, as pessoas que serão afetadas, e de quais possibilidades teremos que abrir mão, mas difícil será para decidirmos, e muito mais ficaremos torcendo pra que as coisas tome seu próprio rumo, decidindo por nós - o que não deixa de ser uma "escolha", ainda que seja a "escolha" de não escolher, e portanto, de não (ou "fazer") fazer nada.

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