segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Curiosidade e Miopia (força motriz da humanidade)


Quantas dimensões espaciais existem? "Fácil", diria o leitor, "são três: comprimento, largura e altura. Ou, se você preferir, norte-sul, leste-oeste e a vertical".

Sem dúvida, são essas as dimensões que percebemos no nosso dia-a-dia, as dimensões em que nos locomovemos. Mas será que é só isso?

E se existirem dimensões que são invisíveis aos nossos olhos, ou mesmo microscópicas, por serem muito pequenas? Como se certificar de que nossa percepção da realidade não é enganosa?

Dou um exemplo. Imagine uma mangueira num jardim. De perto, a mangueira é um cilindro bem longo, tendo duas dimensões: seu comprimento e sua circunferência.

Uma formiga pode tanto andar ao longo da mangueira quanto dar voltas ao seu redor. Mas, de longe, a mangueira vai se parecendo cada vez mais com uma linha e menos com um tubo.
Perdemos a percepção de que ela tem também uma largura. Bem de longe, a mangueira é indistinguível de um objeto com uma dimensão apenas, seu comprimento.

Nem sempre nossa percepção da dimensionalidade do espaço corresponde à realidade. Tudo depende de perspectiva e da precisão dos nossos instrumentos de medida.
Como dizia o filósofo francês do final do século 17 Bernard Le Bovier de Fontenelle, queremos sempre saber mais do que enxergamos. A filosofia (leia-se busca pelo conhecimento) é conseqüência da combinação da nossa curiosidade com nossa miopia.

Voltando às dimensões do espaço, talvez sejamos apenas míopes. Em matemática, pensar sobre dimensões extras é relativamente simples. Basta adicioná-las às equações descrevendo às propriedades do espaço.
Essa é uma das maravilhas da matemática, nos fornecer meios de especular sobre realidades imaginárias, cuja estrutura depende apenas de consistência lógica, sem qualquer compromisso com a realidade. Mas em física a coisa é diferente.

As ciências físicas têm como missão descrever a realidade natural, além das aparências ou das especulações. Podemos especular sobre quantas dimensões espaciais existem, mas a realidade é uma só. A física busca por uma descrição da realidade cada vez mais completa.

domingo, 30 de dezembro de 2012

"Experimente morder sua parceira"

Sua parceira sexual pede para ser mordida? Não hesite: use os dentes na medida certa e você vai ser recompensado com um sexo de ótima qualidade. Mas, se ela não pedir, você pode arriscar umas mordidinhas com boa chance de estar agradando.

 
 
Pelo menos é o que garante o psicólogo americano Charles Moser, um estudioso do comportamento de pessoas que sentem prazer com dor e autor do livro "The Psychology of Sadomasochism". Em sua pesquisa, Moser apurou a grande maioria das mulheres não apenas permitem, mas exigem mordidas para terem pleno prazer sexual.


Na verdade, a dor é um conhecido componente do sexo e vem sendo estudada sob a classificação de sadomasoquismo. Segundo Moser, 10% dos adultos sexualmente ativos adotam práticas sadomasoquistas em seus relacionamentos.

Os praticantes do sadomasoquismo assumem, segundo a pesquisa de Moser, o interesse tanto no papel de submissos como de dominantes e poucos são aqueles que se dedicam a uma só das modalidades. Mas de modo geral, há indicações de preferência pela submissão, principalmente entre as mulheres.


O Psicólogo também apurou quais os principais papéis assumidos pelos casais sadomasoquistas, todos variantes da relação “dominador e submisso”: “senhor e escravo”, “guardião e criança”, “patrão e servidor”, “proprietário e propriedade”.

As mulheres, além das mordidas, mostraram-se muito interessadas também em puxão de cabelo, tapas na bunda e sexo na posição de quatro. Principalmente tapa na bunbda, mas pode-se também variar com alguns brinquedinhos tipo: Algemas, tiras ou faixas para amarrar a submissa em posições imobilizantes, chicotes e vibradores em formatos penianos de tamanhos GG.

Edson Moura