sábado, 26 de setembro de 2009

Liberte-se da Manipulação dos "evangélicos!" (Parte I)




Por: Marcio Alves


“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Autor: Jesus Cristo)

É próprio da maioria dos sistemas religiosos, cometerem abusos, violência espiritual. Usando de manipulação e muitas vezes até de coerção. São duas, as palavras, que nós precisamos saber para podermos entender este tema.

1- ABUSO (VIOLÊNCIA) ESPIRITUAL: É o uso inadequado do poder. O problema não está no poder, mas sim, em como usar este poder.
As igrejas e/ou líderes, cometem abuso (violência), quando tentam manipular as pessoas.


2- MANIPULAR AS PESSOAS: É instrumentalizar, como se fossem mero objetos.

A novidade, que não é novidade, é que, os “evangélicos” estão cada vez mais, usando desta arma, para conseguir arrastar multidões para as suas igrejas. A lamentável lógica religiosa é a seguinte: “Quanto mais pessoas vierem á igreja, mais dinheiro se tem”.

Já de antemão quero esclarecer que:

1- Nem toda igreja e/ou líder comete violência espiritual.
2- E as igrejas e/ou líderes que usam deste artifício, não cometem o tempo todo, a todo o momento abuso espiritual.
3- Não quero que você saia da sua igreja, tenho outra proposta, que estarei dando no final da outra postagem: “Liberte-se da Manipulação dos “evangélicos”! (Parte I I)


Esclarecido possíveis dúvidas, vamos ao diagnóstico que visa responder a seguinte pergunta:

Como faço para saber se minha igreja ou meu líder esteve e/ou está em algum momento cometendo abuso espiritual?

Eis a resposta:

Os 3 principais pilares da violência espiritual:

1- Controla as ações através de:

A- Medo.

Toda igreja que manipula seus membros, o faz através do medo.
Seja este medo qual for, desde o medo do devorador, que virá, se a pessoa não der (ou pagar como costumam usar hoje em dia) o dízimo, até mesmo o medo do inferno.
Apelos e chantagens emocionais tais como, se não orar, deixam de receber a benção, se quebrar a campanha, vem maldição, se não der o dízimo, o devorador – que segundo alguns líderes, é o diabo – vai devorar sua renda, (sendo que biblicamente, o devorador era um gafanhoto que devorava literalmente as plantações dos israelitas) se não vier à igreja, vai queimar eternamente no inferno, deixar de vir ao evangelismo – que muitas vezes, não passa de proselitismo – “Deus vai cobrar”, e muitos outros, (Você tem mais? Aceito sugestões!) não passa de manipulação pelo mecanismo do medo.

B- Ameaças:

E isso, já é antigo, vem lá da época medieval, quando as pessoas não tinham conhecimento – como nós temos hoje – e tudo que lhes sobrevinha, acreditava-se que vinha de Deus como castigo.
Pestes, furacões, terremotos, maremotos, secas ou enchentes, que antes se pensavam que era a “ira de Deus”, hoje é sabido que não passava de fenômenos naturais. Inclusive, é possível através da tecnologia e da ciência, poder até prever alguns desses acontecimentos naturais.
Portanto o velho chavão: “Se você fizer ou deixar de fazer.......Deus vai pesar a mão”, não passa de manobra para domesticar as pessoas.
Não podemos pressionar as pessoas com medos, ameaças e culpas, mas antes, tentar conscientizá-las.

C- Culpa:

Antes de explicar como os manipuladores, usam da culpa para controlar as pessoas, permita-me fazer apenas uma colocação: Nem toda culpa é ruim, aliás, tem culpa boa e má.
Culpa boa, é aquela culpa que vem da nossa consciência, que nos mostra que erramos e precisamos corrigir-nos.
A culpa como manipulação é aquela que vem externamente, seja da igreja ou sociedade, esta sim é má.
A culpa produzida pelo Espírito Santo brota de dentro para fora, e visa nossa restauração.
A culpa dos religiosos visa nossa condenação.
Esta arma é quase que infalível, porque, quem é que não tem pelo menos uma culpazinha no cartório? Ou como disse Jesus para aqueles homens que queriam apedrejar a mulher adúltera: “Aquele que não tiver pecado, atire a primeira pedra.”
Por isso é fácil e indigno, manipular as pessoas através da culpa.
O Evangelho de Cristo veio para nos libertar de toda culpa e condenação, mas as “igrejas” vieram para nos prender.


(Continua..............)

Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.

Liberte-se da Manipulação dos "evangélicos”! (Parte II)




Por: Marcio Alves



(Atenção! Atenção! Por favor, leia a primeira postagem: “Liberte-se da Manipulação dos “evangélicos”! (Parte I) para que você possa entender a linha de raciocínio desta conclusão)

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Autor: Jesus Cristo)

2- Controla as idéias.

Isto ocorre quando somos obrigados a pensar dentro de uma “caixa”. A “verdade” não é propriedade de nenhum seguimento religioso ou evangélico.
Aliás, a Bíblia é inspirada, mas a sua interpretação muitas vezes não.
Pois há muitas interpretações divergentes uma com a outra, de vários grupos religiosos, e todos com base na Bíblia, portanto, mesmo o argumento tendo fundamento na Bíblia, não é suficiente a segurança de que esteja correto. Se alguém e/ou grupo religioso afirmar ser detentora da verdade, de que sua interpretação é a única infalível, de uma das duas hipóteses; ou a pessoa e/ou grupo não conhece nada de teologia e da história milenar do Cristianismo, (pois diferentes estudiosos em diferentes épocas discordaram um do outro em algum ponto) e por isso erram ao fazer com que seus seguidores pensem que estejam seguindo um conceito infalível ou pior ainda, tem muito, mas muito mesmo conhecimento, e sabe que toda a sua teologia não está 100% correta, mas para manipular as pessoas, diz-se que só lá é possível encontrar a “verdade absoluta”.

A maioria dos seguimentos religiosos tem por objetivo, fazer com que as pessoas pensem igual, só que isso é coisa de máquina, não de ser humano.
Nesses ambientes as pessoas estão sendo desencorajadas a questionar e pior ainda discordar. É lamentável ver que até os obreiros são ensinados a memorizar conceitos, e não formá-los.
Parecem mais papagaios eclesiásticos.
Infelizmente muito da teologia clássica, esta engessada.
Não fomos chamados para ser um eco, mas para sermos vozes!
Não podemos “robotizar” as pessoas.

3- Controla os relacionamentos.

A- Relacionamentos conjugais.
A igreja não pode dizer para os casais quando e porque separarem. Isso tira das pessoas, o direito de decidir.
Pior ainda, é dizer como as pessoas devem ter relações sexuais.
Isso compete ao casal, e ninguém ou organização tem o direito de intervir.

B- Relacionamento com o próximo.
Em muitos ambientes legalistas, onde impera a rigidez, ocorre o patrulhamento ou policiamento dos membros.
Não fomos chamados para vigiar o nosso irmão, mas para amá-lo.

C- Relacionamento com a igreja.
Muitos entendem (muitas vezes, tendenciosamente) que buscar em primeiro lugar o Reino de Deus, é trabalhar para a igreja, cumprindo a programação da igreja. Nessa compreensão, ficam reféns da instituição religiosa.
Esquecem-se que não somos nós quem devemos servir a igreja, mas a igreja é que deve nos servir.

D- Relacionamento consigo mesmo.
Esta imagem de que somos miseráveis e totalmente perdidos, gera nas pessoas uma baixa auto-estima.
Faz com que a pessoa não consiga se aceitar, e precise constantemente usar mascaras para se proteger das outras pessoas. Daí a imagem que alguns líderes nutrem de si mesmos e pior ainda, passam para os membros..........a de Super-Espiritual.

E- Relacionamento com o “mundo”.
Essa idéia de que o mundo é nosso inimigo, de que tudo que está no mundo é do diabo e que não somos deste mundo, por isso devemos pensar só no céu, é uma das grandes distorções evangélicas, que tem prejudicados milhões.
As pessoas não entendem – pois são ensinadas de maneira errada – que, quando a bíblia afirma que o mundo jaz no maligno, ela faz alusão ao sistema do mundo. A corrupção e a imoralidade, e não aos prazeres, músicas, teatros, poemas em fim, as artes que compõe a nossa cultura, e que veio de Deus, pois foi ele quem nos criou assim, e nos deu sabedoria para criar muitas outras coisas as quais devemos desfrutar.

F- Relacionamento com Deus.
Muitas instituições, têm se colocado – a exemplo da igreja católica – como intermediadora entre Deus e as pessoas.
Fazendo com que elas pensem, que para ter contato com Deus só é possível através da igreja.
Se não forem à igreja, não tem como ter um relacionamento com Deus. Esta é a manipulação mais grave de todas.
A pessoa fica submissa á igreja, dependente como uma criança da instituição.
A igreja não é a intermediária entre Deus e os homens, pois só há um mediador.......Jesus Cristo!


Uma constatação:
Sempre existirão manipuladores, pois nunca faltarão manipulados. Isso é um circulo vicioso, se tem manipulados, tem manipuladores, e sem tem manipuladores, tem também manipulados.

Eis a proposta para quem está em uma igreja em que há manipulação:

1- Para os lideres:

Cometam suicídio organizacional!
Não há outra saída!
Preguem na contramão do sistema religioso.
Mesmo que isto signifique ir contra o ministério.
Para isso você terá que fazer uma difícil escolha.....abrir mão do “status quo” que a religião oferece.

Prefira agradar a Deus mesmo que isso lhe leve a desagradar os homens. A não ser que você seja como um dos religiosos no tempo de Jesus que: “Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga. Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.” (Jo 12 v 42-43)


2- Para os membros:

Cometam suicídio comunitário.
Comecem a questionar tudo o que fala o pastor.
Se não concordar com algo, discorde abertamente.
Cause impacto na sua comunidade.
Proponho que sejamos Sal dentro do saleiro!

Existem muitos membros e líderes que são reféns do sistema religioso, por isso, seja um irmão e amigo, se vir ou ouvir alguma coisa errada, fale, questione, ouse dar sua opinião. De uma oportunidade para as pessoas mudarem de conceitos.

Pois afinal de contas, a verdade não tem medo de ser questionada, por ser verdade!

E finalmente lembre-se de que.......”Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.” (Autor: Apostolo Paulo)




Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

"Esta mensagem é pra você?"


Por: Edson Moura

Estou interrompendo uma seqüência de mensagens onde eu expunha alguns líderes evangélicos que, a meu ver, praticam atos merecedores de denuncia. Faço isso porque desconfio que alguns irmãos que lêem essas mensagens devem ficar com algumas dúvidas ou acham que talvez eu estivesse dando um “tiro no pé”, falando contra a própria fé que eu defendo. Como disse A. W. Tozer: “O evangelho nunca sofre danos reais, ao menos que ele seja atacado por aqueles que o defende”. Desculpem-me os admiradores de Tozer, (e eu sou um deles) mas eu não concordo totalmente com essa afirmação.

Penso sim, que devamos fazer uso de nossa razão, para protestar contra atitudes que venham a envergonhar o verdadeiro Evangelho de Cristo. Homens deram suas cabeças para serem cortadas, acreditando num ideal, o ideal de Jesus. Mas o que está acontecendo hoje, é que estão destruindo com o verdadeiro motivo de Deus ter entregado seu filho Jesus, pra morrer por nossos pecados. E eu me nego a ficar calado diante das vergonhosas manipulações que líderes de muitos ministérios vêem praticando. “Protestar está em meu sangue!”

O que escrevo, pode parecer duro demais hoje, mas chegará um dia que muitos também vão aderir a esta forma de pensar. Isso vai acontecer não porque eu penso assim, mas sim porque o Senhor Jesus pensava dessa maneira. Vou dizer pra vocês leitores, para quem é que eu escrevo as minhas mensagens:
Escrevo minhas idéias (e muitas vezes nem sei se são minhas mesmo), com um público leitor específico em mente.Minhas mensagens não são para os superespirituais.

Não são para os cristãos musculosos que têm como herói, seus respectivos “apóstolos”, e não a Jesus o sofredor, o filho de Deus.

Não são para acadêmicos, que usam um linguajar que muitas vezes meus irmãos mais simples nem entendem, e vivem aprisionando Jesus na “torre de marfim” da exegese.

Não são para os místicos de capuz que querem mágica na sua religião e pensam que Deus só estará presente onde houver muitos sinais, fogo descendo do céu, gente caindo ao chão numa gritaria desordenada e “profecias”.

Não é para os cristãos "aleluia", que vivem apenas no alto da montanha e nunca visitaram o vale da desolação, que em minha opinião são as favelas, cortiços e cadeias, aonde nossos irmãos vão perecendo e cada vez mais, cultivam um ódio crescente contra seus pares.

Não são para os legalistas que se gabam com o jovem rico dos Evangelhos: "Guardo todos esses mandamentos desde a minha juventude", e que carregam sobre os ombros uma sacola de honras, diplomas e boas obras, crendo que efetivamente chegaram lá.

Não são para os destemidos que nunca choram, porque são: “Mais que vencedores”. E nessa busca por espiritualidade, acabaram perdendo sua sensibilidade com o drama do próximo.

Minhas mensagens são escritas para os dilapidados, os derrotados e os exauridos, sobrecarregados que vivem ainda mudando o peso da mala pesada de uma mão para a outra.

Elas são para os vacilantes e de joelhos fracos, que sabem que não se bastam de forma alguma e são orgulhosos demais para aceitar a esmola da graça admirável de Deus.

São para os discípulos inconsistentes e instáveis (como Pedro), cuja azeitona vive caindo para fora da empada.

São para homens e mulheres pobres, fracos e pecaminosos com falhas hereditárias e talentos limitados (assim como eu).

São para os recurvados e contundidos que sentem que sua vida é um grave desapontamento para Deus, e também para gente inteligente,que sabe que é estúpida, e para discípulos honestos que admitem que são canalhas.

A maior parte das minhas mensagens eu escrevo para mim mesmo, e para quem quer que tenha ficado cansado e desencorajado ao longo do Caminho, inconformados com o que se tornou hoje....a “Pregação do Evangelho”

Conto a história daquele pecador notório, que foi excluído e proibido de entrar na igreja.

Ele levou as suas dores a Deus e disse:
— Eles não me deixam entrar, Senhor, porque sou um pecador.
— Do que é que você está reclamando? — Disse Deus. — Eles também não me deixam entrar.

Quando sou honesto comigo mesmo, admito que sou um amontoado de paradoxos. Creio e duvido, tenho esperança e sinto-me desencorajado, amo e odeio, sinto-me mal quando me sinto bem, sinto-me culpado por não me sentir culpado. Sou confiante e desconfiado. Honesto e ainda assim insincero.

Simplesmente sou um Cristão protestante!

Que nosso Deus continue me abençoando, com vocês na minha vida, meus irmãos em Cristo

domingo, 20 de setembro de 2009

5 Conselhos para os Pregadores


Por: Marcio Alves


Apesar de minha pouca experiência como pregador, (aproximadamente uns 14 anos) gostaria de atrever-me a dar alguns conselhos para quem quer seguir a vocação de pregador.

Conteúdo da mensagem a ser pregada:

1- Toda mensagem mesmo bíblica, tem que ter conexão com a realidade da vida.

Seguindo este critério, não basta estar “escrito”, tem que ter respaldo no chão da existência humana. Mesmo que esteja escrito, é preciso contextualizar. Não podemos fechar os nossos olhos para a realidade da vida. Se não, nossa mensagem não terá relevância no meio onde vivemos.

Exemplo 1: No livro de Isaias, tem uma promessa que diz: “Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o bem desta terra.”
Mesmo estando escrito, não podemos afirmar que: Quem servir a Deus, terá sempre do bom é do melhor dessa terra.
Pois isso na prática não funciona.
Uma possível interpretação seria de que, essa promessa se referia a Israel, pois a eles, Deus tinha prometido uma Canaã que manava leite e mel de verdade. Em relação à igreja – portanto, a nós hoje – nossa Canaã, é a pátria celestial.

Exemplo 2: Jesus disse que: “Tudo que pedires no meu nome, eu darei”. Será que Jesus queria que nós levassemos ao "pé da letra"o que está escrito, que tudo que pedirmos em seu nome, nós receberemos? Tudo mesmo?
Vamos de novo recorrer ao grande interprete da bíblia......a vida.
Quantas orações em nome de Jesus, não são feitas, para se ter o melhor carro, casa e em fim, muitos bens materiais, mas quantas pessoas de fato, são, digamos premiadas.
Porque as igrejas seguem a lógica do bingo, muitos participam, mas só poucos é que são premiados.
Além do mais, sabemos que se Deus desse, muitas coisas do que nós pedimos a Ele, o mundo viraria uma bagunça. (Para uma melhor análise do assunto, ler a postagem; “Resposta ao internauta”, onde esclareço esse tema)

Então, uma possível interpretação, para o “tudo que pedirmos” em nome de Jesus, seria colocar-se como representante de Jesus, ou seja, pedir como Jesus pediria, dentro dessa lógica, antes de pedirmos qualquer coisa para Deus, deveríamos pensar se Jesus estivesse no meu lugar, o que ele pediria? Nesse caso, não precisamos imaginar muito, basta ler os evangelhos, e verificar qual era o conteúdo das orações de Jesus.
Em nenhum momento, Jesus realizou milagres para si mesmo. Suas orações não eram voltadas para si, e sim, para o Pai em favor dos outros.
Logo, seguindo o exemplo de Jesus, não pediríamos nada para nós, aliás, deixaríamos de ser o centro das orações, tudo que pedíssemos seria em favor das outras pessoas, e em relação a nós seria, para que fossemos transformados na imagem de Cristo, para que sejamos a resposta de Deus ao mundo. Dentro desse princípio, tudo que pedirmos em nome de Jesus, Ele nos dará. Como posso pedir um carro ou celular para Deus, enquanto tem milhões de pessoas sem ter o que comer?

Então ouso afirmar que: não é a bíblia que interpreta a vida, mas ao contrário, logo para afirmar qualquer tese, não bastaria “estar escrito” em papel, mas em vida, porque até Jesus, é chamado de verbo encarnado.

2- Toda mensagem para ser verdadeira, precisa ser verdade, para qualquer época, lugar e pessoas.

Ao preparar uma mensagem que deverá ser escrita ou pregada, faça a seguinte pergunta: “Ela pode ser dita em qualquer lugar, para qualquer pessoa?" Exemplo: Teologia da prosperidade, pode ser pregada ás pessoas que morrem de fome, sem ter o que comer, lá na África? Se não há lógica em prometer carro, casa e dinheiro para os africanos, também não podemos pregar para os Brasileiros, que tem mais possibilidades (estruturas) e não o "favor" divino. O mesmo princípio se aplica à cura divina. Pode se pregar promessas irresponsáveis de curas em hospitais, como por exemplo, do câncer, de aidéticos ou portadores da síndrome de down? Se não é sensato falar de curas nesse tipo de ambiente, (onde é mais necessário, diga-se passagem) não se deve embasar toda mensagem nessa "possibilidade rara".

3- Abandone toda mensagem que gere fatalismo.

Há uma discussão de cunho teológico, que atravessa milênios.
Começou (se não estou enganado) com Pelágio e Agostinho.
Seria: Soberania de Deus versus livre-arbítrio.
Até que ponto Deus seria Soberano? Aliás, para começar, o que se entende por Soberania de Deus? E, nós somos realmente seres livres? Ou tudo que fazemos, fazemos porque Deus pré-determinou?

Realmente, existem alguns assuntos, que são muito difíceis, principalmente por que há teólogos de peso que defendem as duas vertentes. E a bíblia parece-me que, dar respaldo para os dois lados da moeda. Mesmo assim quero deixar uma pequena contribuição para os pregadores.

Eis a minha frágil e pequena proposta:

Abandone o determinismo teológico.
Pregue a responsábilidade humana.
Pregue como se tudo dependesse do seu ouvinte.
Ajude as pessoas que te ouvem, serem mais maduras, a tomarem decisões, a não esperarem que Deus resolva tudo, irem à luta, a serem responsáveis e crescerem.
Afinal de contas, eu prefiro viver, como se tudo dependesse de mim, e ao chegar ao céu, Deus me dizer, que tudo Ele "micro-gerenciava" e, portanto, nada do que fiz e pensei, fui eu, mas foi Ele.Do que, acreditar que Ele tudo manipula, e correr o risco de cruzar os braços, esperando que Ele faça tudo, e ao chegar ao céu, Deus me dizer, que tudo dependia de mim.
Com toda certeza, eu não vou ficar triste se a primeira opção for verdadeira, mas se a segunda for eu me arrependerei por toda eternidade.Eu sei que há mistérios que nós, só saberemos plena e claramente, no último dia. Agora, entretanto, cabe a nós decidirmos, de que maneira viveremos, e/ou ajudaremos as pessoas a viverem. Lembrem-se: "As suas atitudes, são definidas pelas suas idéias, conforme você pensa você age".

Logo, abandone toda mensagem que gere fatalismo!



4- Abandone toda mensagem pessimista que negue a esperança.

Jogue fora, essa idéia do homem que foi pintada na era medieval, de que o mundo está totalmente perdido, que o homem está totalmente e irremediavelmente perdido, que nós somos perversos. Que não há bondade alguma no ser humano.
Esse pessimismo rouba das pessoas não somente a esperança, mas também a dignidade. Pois até o “pior” ser humano, ainda é capaz de praticar atos bondosos e misericordiosos. Vou um pouco mais além, quando percebo, que há muitas pessoas não convertidas, que fazem muito mais coisas boas do que muitos “evangélicos”.

A lógica é a seguinte: Se o mundo está perdido, e é alvo do castigo vindouro de Deus, porque então lutar por um mundo melhor?
Percebam que esse tipo de mensagem anestesia as pessoas e impedem que elas lutem por um mundo melhor.

5- Pregue os princípios e valores do Reino de Deus.

A bíblia e principalmente as palavras e atos de Jesus, são princípios e valores do Reino de Deus, que nós devemos aplicar em nossas vidas e pregações. Isso sim é a grande inspiração de Deus. O que adianta dizermos que a bíblia é inspirada, se deixarmos ela empoeirada na estante de casa?

Inclusive, permita-me ser mais ousado: Até mesmo – na melhor das hipóteses – a forte ênfase da pregação no céu está, digamos, incompleta. (nem vou falar da tal teologia da prosperidade, porque essa nem considero mais “distorção do evangelho”, para mim, é outra coisa, que não tem nada a ver com o Evangelho, um verdadeiro estelionato – promessas irreais, que não podem ser cumpridas) Os ensinos de Jesus, na sua grande maioria, visavam aqui e agora, são princípios que devemos aplicar agora em nossas vidas. (percebam, que muitas vezes no Evangelho de João, quando Jesus falava a respeito da vida eterna, Ele dizia no verbo presente: “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna” (Jo3v36) Ele não disse terá a vida eterna, mas disse tem a vida eterna)

Não devemos jogar para eternidade, as mudanças que já precisamos fazer em nosso caráter. Precisamos ser aqui, bons pais e mães, filhos e irmãos, amigos e vizinhos, ser sal e luz do mundo no presente século.

Se você fosse pregar na época da escravatura, para um negro que estivesse sofrendo abusos, e dissesse para ele agüentar firme, pois logo estaria no céu, isso roubaria dele o direito de lutar pela vida, o anestesiando.
Concordo com o Pr. Ricardo Gondim quando diz para as pessoas não se preocuparem com o céu, mas antes com a vida aqui, porque – segundo ele – se nós vivermos uma vida digna, com os valores do evangelho, o céu será conseqüência.

Enfim, caro amigo e visitante desse blog, se for pregar, pregue o Evangelho, que são princípios e valores de Reino de Deus.
Mahatma Gandhi, a Grande Alma da Índia, que não era cristão, afirmou que se todos os livros sagrados da humanidade se perdessem, mas não O Sermão da Montanha, nada se teria perdido. Quando nos unirmos – disse ele – com base nos ensinamentos de Cristo no Sermão da Montanha, teremos solucionado os problemas, não só de nossos países, mas do mundo inteiro. Os ensinamentos de Jesus sobre o amor, se aplicados, podem sanar os males da humanidade.

Pois façamos dessa utopia, o nosso grande alvo de pregação e vida.


Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

"O homem que não tem medo do diabo"


Por: Edson Moura

Esta mensagem ainda é uma continuação.

A cada dia que passa, eu me vejo mais e mais indignado com atitudes de alguns picaretas que se intitulam apóstolos, bispos e missionários. Homens sem escrúpulo algum que não passam de sanguessugas pendurados nas costas de gente humilde, e sem acesso á informação. Gente necessitada de um pastor de verdade, que possa lhes dar um conselho ( um bom conselho), um pastor que esteja disposto a tirar os “carrapatos” de suas ovelhas e não o dinheiro de suas contas. Um pastor que verdadeiramente esteja preocupado com a vida física, sentimental, profissional e espiritual de seus membros, não esses que estão por aí em canais de televisão e rádio, preparando os mais absurdos argumentos para ROUBAR o pouco dinheiro que a população brasileira tem.

Quero hoje dar o nome de mais uns desses bandidos: “bispo” Sidney Silva, de uma igreja chamada “mundial da graça e do poder de Deus” (mais uma com essa volúpia de ser MUNDIAL, UNIVERSAL, INTERNACIONAL, só está faltando uma INTERPLANETÁRIA).

Estava ouvindo um desses programas evangélicos que passam na rádio musical FM 105,7, às 00h00min (pois como diz meu irmão Márcio: Quando quero me penitenciar ouço ou assisto alguns desses programas). Mas a vontade que eu tive foi de me atirar pra fora do ônibus em que eu estava, tamanha foi a cara-de-pau desse meliante. Esse cidadão teve a ousadia de dizer que Deus havia o levantado para guiar um exército de 400 (vítimas) pra fora da caverna. Mas tem uma condição, tem que fazer um voto com Deus, de um valor X, e depositar na conta (do espertalhão é claro). Mas não é só isso! Deus revelou pra ele que na hora em que o “valente” (vítima) fosse fazer o respectivo depósito, era pra usar o caixa eletrônico como um altar para o Senhor (eu já tinha ouvido muitas, mas essa foi de lascar).

Mas não parou por aí!

Na seqüência do programa ele disse que Deus estava revelando que havia uma mulher angustiada (qual mulher hoje em dia que não vive angustiada com tanto trabalho, tantas responsabilidades?), e essa angústia era porque ela tinha R$ 3.000,00 guardados e tinha que doar para a “obra”. (já pensou se tem uma mulher ouvindo este malandro – e devia ter - com essa quantia guardada? É mais uma vítima)

Não estou dizendo que esta rádio é de um todo ruim, pois tem programas excelentes como o do Paulo Romeiro, Claudio Apolinário, Ricardo Gondim e uns poucos outros, mas esse do “Bi$po” Sidney e sua gangue, é de doer. Chega ao ponto de me fazer pecar e ter vontade de dar umas tapas só pra ver se ele acorda e vê o mal que está praticando.

Fico profundamente triste quando vejo meus irmãos e irmãs literalmente caindo no conto do vigário (ou devo dizer conto do bispo?).

Peço a Deus todos os dias que tenha misericórdia com a vida desses lobos que se disfarçam de cordeiros para roubar minha gente. Vivemos num país que luta tanto contra a corrupção no meio político, mas quando esses escândalos chegam à igreja, sinto-me absurdamente envergonhado por ser evangélico (e não do EVANGELHO).
Só pra você rir um pouco meu leitor:

O Sidney Silva se proclama “O homem que não tem medo do diabo”,

Também pudera, acho que até o diabo tem medo dele.

Ufa! Tirei um piano das costas.


Que Deus continue nos abençoando com a vida, e com os relacionamentos entre nós que somos todos irmãos em Cristo.

domingo, 6 de setembro de 2009

Eu não faço a “vontade” de Deus!



Por: Marcio Alves



“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (MT 7v21)

Faço uma afirmação que vai soar um tanto como herética e chocar algumas (muitas?) pessoas: Eu não faço a “vontade” de Deus!”. Não, não, não! Não perdi o juízo e nem muito menos a Fé! Estou bem consciente nesta minha afirmação. Alias, tenho ciência das implicações.

Bem, permita-me, construir minha linha de raciocínio:

Entre os evangélicos, criou e propagou-se uma mania, para não falar epidemia, de que todas as decisões a serem tomadas, precisam antes, serem consultadas através da oração a Deus. Perguntando-o, se é da vontade Dele.

Exemplo: Se o crente quer casar, e existem pretendentes, ao invés de escolher, ele ora a Deus, para que Deus decida por ele. Ou se ele quer mudar de casa para outro bairro ou estado, ele primeiro ora á Deus, para ver se é da vontade de Deus.

Algum tempo atrás, um amigo meu, crente há muito tempo, tinha comprado um carro, e para variar, o carro vivia com problemas, ele disse-me que estava “pagando o preço” pela desobediência, porque ele não tinha, antes de comprar o carro, orado á Deus, para ver se era da vontade ou pelo menos tinha a permissão Dele.

Então, se pra muitos crentes, fazer a vontade de Deus, se resume a orar á Deus para tomar qualquer decisão, então com toda certeza: Eu não faço a vontade de Deus”.

Na verdade, o que as pessoas (in)conscientemente querem, ao orarem pra Deus antes de tomar qualquer atitude, é que Ele decida por elas.

Primeiro que, Deus decidindo por elas a chance de errarem é zero. Ou seja, as pessoas querem se antecipar e prevenir qualquer possibilidade de erro ou acidente.

Segundo que, ao orarem, e Deus supostamente tomar a decisão, elas ficam isentos de qualquer responsabilidade. Porque se der errado, foi Deus quem quis assim, e afinal de contas - elas argumentam - quem sou eu para ir contra a decisão de Deus.

Ou seja, o crente não quer amadurecer na fé, não quer deixar de ser criança para se tornar adulto no entendimento, tomando as decisões necessárias que competem a nós.

Ouso, contra-argumentar que:

Primeiro: Mesmo orando, o crente toma decisões erradas, e a bíblia diz que a vontade de Deus ela é boa, agradável e perfeita. (RM 12v2) Não adianta vir com aquele papo de que Deus decidiu assim, deve ser porque é o melhor para mim, mesmo não compreendendo nada agora, mas no céu Deus vai me mostrar que tinha algo bom nisso tudo.

Será que esse determinismo é verdade? Será que Deus decidiu muitas coisas ruins, mas no final, vai revelar que era bom? Quando uma criança morre, vale aquele chavão de que, não devemos chorar por que Deus sabe o que faz?

Meus questionamentos têm a intenção de levar você a pensar.

Mas em segundo lugar, se Deus realmente decide até que carro devemos comprar, a casa onde vamos morar e a pessoa com quem vamos nos casar, então não há livre-arbítrio, e nós não passamos de meros fantoches nas mãos de Deus. Sabe aquelas frases de que: “Deus escreve certo por linhas tortas”, “que ele tem um plano pra cada pessoa”, “que ele dá o frio conforme o cobertor”, “Deus tem uma pessoa certa para cada um” – são frases de um determinismo fatalista.

Não, não acredito e nem aceito que Deus escreveu os roteiros e nós somos atores em uma história já pronta e pré-determinada. Antes, acredito que Deus é nosso parceiro, e que nossa história pode ser mudada por nós. Deus não nos fez para sermos assim, podemos e devemos construir a nossa historia. Não aceitemos a idéia de destino traçado

Mas uma pergunta ainda faltou ser respondida, já que Jesus disse, os que vão entrar no céu, são aqueles que fazem a vontade de Deus. Então, o que é fazer a vontade de Deus?

Em síntese, fazer a vontade de Deus é: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?” (Mq 6v8)

Perceba que a vontade de Deus está relacionada com a moral e não com escolhas que pertencem a nós!

Nós devemos escolher com quem casar, o emprego que queremos trabalhar, o lugar onde vamos morar e o carro que vamos andar.

Nisto tudo, o que Deus pede á nós, é que sejamos íntegros e fiéis a Ele.

Dentro dessa lógica, para Deus, não importa se você vai casar com A ou B, o importante mesmo é ser fiel no seu casamento. Ou até mesmo, se vai trabalhar no emprego A ou B, se vai morar no Japão ou na china, contudo que seja integro em qualquer lugar.

Um clássico exemplo é o de Adão e Eva. De todas as arvores que tinham no jardim, Deus só pediu que eles não comessem o fruto do conhecimento do bem e do mal. O restante estava liberado. Eles não ficaram perguntando a toda hora, em todo momento, se podiam pegar da fruta A ou B.

“16- E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente,17- Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (GN 2v16-17)

Mas não, não queremos decidir, pra não ter que assumirmos a responsabilidade, preferimos jogar para as “costas largas” de Deus as nossas escolhas.

Urge que os evangélicos (re)aprendam a viver, e viver é correr riscos. É tomar decisões, algumas certas, outras erradas.

Somos seres semelhantes a Deus, isto é, somos seres moralmente livres e não cachorrinhos presos em coleiras.

Deus não nos colocou em bolhas de aço ou dentro de gaiolas, não somos intocáveis e nem perfeitos. Isto é........somos seres humanos!

Você pode mudar o seu destino, a sua historia é como um diário, em que todos os dias você a escreve! E Deus onde é que fica nessa história? Não fica manipulando e nem ausente, Ele está ao nosso lado!

Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém


“Já que a arena está montada...vamos aos lutadores”


Por Edson Moura

Este texto é uma continuação da mensagem: “Quem vai explicar”. Depois de muito conversar com meu irmão Marcio Alves, cheguei à conclusão de que, uma vez que eu dei “nome aos bois” e acabei montando uma arena de guerra, pra não parecer que estou sendo muito duro em minhas afirmações, vou trazer também os “lutadores”, cada um com suas debilidades ou devo dizer, dês-qualidades e tentar assim, “abrir os olhos daqueles que querem ter seus olhos abertos”. Mais uma vez quero deixar bem claro, que não tenho nada pessoal contra essas pessoas, e sim contra suas idéias que considero extremamente prejudiciais à verdadeira fé cristã.

PRIMEIRA LUTA:

VALNICE MILHOMENS & R.R. SOARES x OUTROEVANGELHO

Paulo Romeiro é mestre em Teologia pelo Gordon-Conwell Theological Seminary (Boston, EUA) e Doutor em Ciências da Religião pela Metodista de São Paulo. Em seu livro “Super Crentes”, lançado em 1993, Romeiro faz uma breve análise e crítica da doutrina da “confissão positiva” ou “teologia da prosperidade”. O autor começa traçando as raízes desse movimento até as religiões orientais, Nova Era e Ciência Cristã. Segundo a análise do autor, Kenneth Hagin, que é chamado de “papai” entre os teólogos da prosperidade, na verdade não seria exatamente o pai de tal teologia, mas sim teria “bebido” Essek William Kenyon, que por sua vez foi muito influenciado por Charles Emerson que era um verdadeiro “colecionador” de religiões, sendo influenciado pelo congregacionalismo, universalismo, Nova Era e a Ciência Cristã. É claro que dessa misturada toda não poderia sair coisa boa, mas foi daí que Hagin bebeu e se tornou o “pai” de muitos.

A doutrina da ”confissão positiva” ensina que devemos proferir com nossa boca aquilo que queremos trazer à existência. Pela fé, o que falamos deve se tornar realidade. Tal doutrina prega que o crente não só deve ter a saúde em perfeito estado, mas também deve usufruir de grandes riquezas materiais nesta terra. Hagin chega ao ponto de dizer que devemos exigir de Deus as melhores roupas, os melhores carros, o melhor de tudo, pois tudo isso seria um direito do crente. O triunfalismo é tão presente no meio dessa bagunça toda que muitos chegam a afirmar que nós, crentes, somos deuses e usufruímos da mesma natureza de Deus (Hagin, Valnice Milhomens, Miguel Ângelo, Benny Hinn (confesso que no início da minha caminhada cristã, também fui impulsionado por este homem), Marilyn Hickey, R.R. Soares…). Como se não bastasse, o “pai” Hagin afirma que Jesus ao morrer assumiu a natureza de Satanás, o que é uma extrapolação de qualquer interpretação minimamente plausível da Bíblia. Esse povo cria doutrinas heréticas super-enfatizando passagens obscuras e distorcidas da Bíblia. Esquecem-se dos inúmeros sofrimentos que passaram os grandes homens da Bíblia. Eles lembram-se de homens como Abraão, Davi e Salomão que não só foram mas também tiveram, mas esquecem do final de Hebreus 11 onde o autor relata aqueles que foram, mas nada tiveram e ainda assim foram considerados indignos deste mundo.

“Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus. Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido. Por isso também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar. Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.

Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar; E daí também em figura ele o recobrou. Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras. Pela fé Jacó, próximo da morte, abençoou cada um dos filhos de José, e adorou encostado à ponta do seu bordão. Pela fé José, próximo da morte, fez menção da saída dos filhos de Israel, e deu ordem acerca de seus ossos. Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei.

Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível. Pela fé celebrou a páscoa e a aspersão do sangue, para que o destruidor dos primogênitos lhes não tocasse. Pela fé passaram o Mar Vermelho, como por terra seca; o que intentando os egípcios, se afogaram. Pela fé caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias. Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias.

E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos profetas, Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;
E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra. E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados. (Hebreus 11.8-40).

Para o Corpo de Cristo, é melhor que os ensinos dessas pessoas passem bem longe de nossas igrejas, eles podem até ser cristãos sinceros, mas além de propagarem ensinamentos heréticos, causam muita dor e sofrimento ao povo de Deus devido às promessas não cumpridas e milagres que nunca acontecem.
Um ponto importante a ser destacado é o fato de que todas as críticas de Paulo Romeiro (e como já disse, as minhas também) são às idéias de tais pessoas e jamais dirigidas às pessoas especificas, pelo contrário, Romeiro reconhece que muitos dessas pessoas são cristãos sinceros e, portanto, ele evita qualquer confronto com pessoas, combatendo apenas idéias. Isso é uma característica incomum no meio de pessoas que, assim como Romeiro, criticam os modismos evangélicos, mas que parecem mais interessadas em destruir o trabalho alheio do que em exortá-los para o bem e a unidade do Corpo de Cristo.

Veja um exemplo de pensamento dos líderes evangélicos de hoje:

“Usar a frase ’se for da Tua vontade’ em oração pode parecer espiritual, e demonstrar atitude piedosa de quem é submisso à vontade do Senhor, mas além de não adiantar nada, destrói a própria oração” R.R. Soares.

“O homem foi criado em termos de igualdade com Deus..
. O crente é chamado de Cristo... Eis quem somos: somos Cristo... Você é tanto uma encarnação de Deus quanto Jesus Cristo o foi”. O Senhor fez o homem como o Seu substituto aqui na terra... O homem era Senhor... vivia em termos de igualdade com o Criador. Muitos não sabem ainda que são filhos e filhas de Deus tanto quanto o próprio Jesus... Nem o próprio Senhor Jesus tem uma posição melhor diante de Deus do que você e eu temos” (Kenneth Hagin, citado por Hank Hanegraaaff, Cristianismo em Crise, p. 116/7).

“A razão para Deus criar Adão foi seu desejo de reproduzir a si mesmo. Adão não era um deus pequenino. Não era um semideus. Nem ao menos estava subordinado a Deus” (Kenneth Copeland). “Deus está duplicando a si próprio na Terra” (John Avanzini). “Vocês sabiam que desde o começo do tempo o propósito inteiro de Deus era reproduzir-se?...e quando estamos aqui de pé, vocês não estão olhando para Morris Cerullo; vocês estão olhando para Deus, estão olhando para Jesus” (Morris Cerullo). “Deus duplicou a si mesmo em espécie. Adão foi uma exata duplicata do tipo de Deus” (Charles Capps). “Jesus foi recriado nas portas do inferno” (Valnice Milhomens).

Esse é o pensamento daqueles que estão à frente dos evangélicos brasileiros, não é difícil descobrir porque a Igreja se encontra no presente estado. Continua...

Que Deus continue nos abençoando, Se Ele quiser

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Quem vai explicar?

Por: Edson Moura

O mundo, como nós o conhecemos está em progressiva decomposição. Em um nível físico, nós vemos a natureza sendo literalmente atropelada por essa máquina chamada progresso. Vemos nossos rios poluídos, vemos também a camada de ozônio sendo afetada por gases que as destroem, florestas desmatadas, doenças sem cura, enchentes no sul, secas no norte e nordeste, terremotos e maremotos, enfim esta é a realidade física de nosso planeta.

Em nível moral, nós já nem precisamos mais apontar falhas. Pois elas já estão bem explícitas. É só ligar a TV ou o rádio e se preparar para os absurdos tais como:
Políticos que fazem de sua vida pública uma extensão de sua vida privada, roubam, mentem, subornam, e são subornados. Programas de televisão como “No limite”, “Big Brother”, “Jogo Duro”, e “A Fazenda”, onde pessoas se submetem aos mais extremos níveis de humilhação e exposição, por dinheiro. Só que não percebem que não passam de espetáculo para um outro tanto de pessoas que, ao invés de se indignarem, dariam tudo para estar no lugar deles.

Outros programas, que uma “meia dúzia" de mulheres, que se acham detentoras da verdade, aparecem em rede nacional para expor problemas familiares como: Adultérios, homossexualismo, sexualidade na adolescência, e uma infinidade de outros assuntos. E o pior é que muitos cristãos não perdem um dia sequer esses espetáculos.

Escândalos envolvendo “pastores”, “apóstolos” e "bispos", já são comuns. Mas o que me “incomoda” é o fato de as pessoas não se “incomodarem" mais. Vejamos o caso do “apóstolo Estevam” e “bispa Sônia” que foram presos em flagrante delito, com dólares não declarados. Foram presos, e os fiéis da igreja renascer, têm o despautério de dizer que seus líderes estão sendo perseguidos. Chegam a comparar o Estevam com José do Egito (absurdo). Quando é que eles (Sônia e Estevam) vão aparecer em publico e pedir perdão aos seus membros e aos simpatizantes desta igreja, pois enquanto eles não fizerem isso, vão continuar sendo uma das maiores vergonhas no meio evangélico.

Sobre o Edir Macedo não precisa dizer nada, pois meu irmão Marcio Alves já escreveu o suficiente, e se, mesmo assim, com todos esses escândalos, os membros da igreja Universal do reino de “deus”, preferem viver dentro deste paradigma, então vale a frase: “A ovelha merece o pastor que tem”. Existe um outro “bando” de líderes evangélicos sem moral, vou citar alguns e quem quiser verificar seus perfis e as doutrinas que eles ensinam é só visitar suas igrejas (suas mesmos, porque do Senhor é que não são!) ou devo dizer “empresas”. Lá vai!

Apóstolo Sergio Lopes e bispa Vera Lopes; apóstolo Agenor Duque (Igreja Apostolica Plenitude do Trono de Deus); missionário Ezequiel Pires (um dos piores); missionário R.R. Soares, pastor Silas Malafaia; Renê Terra Nova;Valnice Milhomens;(pasmem!) Samuel Ferreira, bom, acho melhor parar por aqui, não por falta de elementos e sim por falta de coragem pra escrever tanto, e para não deixar a mensagem muito extensa. Esta é a realidade moral do nosso mundo.

Em nível espiritual, acho que o texto acima, dá uma idéia do que vem acontecendo espiritualmente com a população do mundo (planeta).
Os que estão no mundo (Jardim do maligno), já não se preocupam mais com suas almas e caminham para um abismo do qual poucos conseguem escapar e voltar-se da rebelião contra Deus. Mas cabe a nós Cristãos, pregarmos o evangelho de Cristo e resgatar essas vidas. Mas o que me deixa perplexo, não são os que estão no mundo, e sim os que estão na igreja.

Porque boa parte (pra não dizer a maioria) das igrejas que se dizem evangélicas, não passam de, como disse o apóstolo: “Sinagoga de satanás” (Apocalipse 2.9). Lugar onde pessoas vão buscar suas “bênçãos”, suas curas, seus óleos de unção, suas rosas de Sarom, ou vão participar de suas inúmeras campanhas de oração para receber algo do Altíssimo, esquecendo-se que a maior dádiva que nós poderíamos receber, Deus já nos deu, a saber, seu filho Jesus, morto numa cruz, para nos salvar do pecado, e nos proporcionar comunhão com Deus e conseqüentemente a salvação. Aí então viveremos eternamente com Deus. Qual será o alvo dessas pessoas? O céu....a benção...ou Deus? Reflita!

Então? Quem vai explicar para meus netos e bisnetos, como foi que eu...ou nós, permitimos que a sociedade (civilização) tenha marchado para esta destruição em que se encontra? Sem fazermos o possível e o impossível para revertermos este quadro.

Mas uma coisa ainda me alegra, ainda tenho uma esperança, que é saber que não estou sozinho nesta aflição. Existe ainda “7 mil” homens e mulheres que não se curvaram às seduções deste mundo. Hoje posso até ser considerado um herege, mas lá na frente, nós que “queimarmos na fogueira”, seremos contemplados com a presença eterna de nosso pai celestial.

Faço um convite a você que leu esta mensagem: Visite uma das igrejas Betesda de São Paulo, e veja que ainda existem homens preocupados com a pregação da palavra de Deus e comprometidos com os ensinamentos de Jesus. Perdoem-me aqueles que se sentirem ofendidos com minhas palavras, mas deixo claro que não me calarei diante de tanta irresponsabilidade com o futuro de nossos filhos.

Que Deus continue nos abençoando, se assim Ele quiser.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A culpa é de Deus ou do diabo?




Por: Marcio
Alves


Infelizmente, em muitas igrejas evangélicas, a espiritualidade se tornou sinônimo de infantilidade. Ao invés de ensinar e colaborar para o crescimento e responsabilidade, o que ocorre, é justamente o oposto, pessoas se tornando cada vez mais irresponsáveis.

Parece-me que, o ocorrido no jardim do Éden, volta a se repetir. Pois cada vez mais, em um numero cada vez maior, em situações cada vez mais freqüentes, os evangélicos estão jogando a culpa em Deus ou no diabo.

Observem o relato bíblico, e percebam, se há algo em comum no meio evangélico: “11-E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?12-Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.13-E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.” (Gn 3v 11-13) (grifo meu)

Vejam que, na passagem em apreço, quando questionado por Deus, a respeito quem lhe mostrara que estava nu, Adão jogou a culpa na mulher e por conseqüência em Deus: “A mulher que me deste por companheira”. Eva, por sua vez, jogou a culpa na serpente (ou seja, no diabo): ”A serpente me enganou”. Então a tradicional desculpa por erros ou acidentes, ser de Deus ou o diabo, ela é tão velha quanto a própria tentação no jardim do Éden!

Quer um exemplo? Pois bem! O crente perde o emprego, logo acha um “bode expiatório” para se isentar da responsabilidade, dizendo que é Deus quem está o provando, ou o diabo está se levantando contra ele. E muitas vezes a culpa foi toda dele (e só dele), porque chegava atrasado, dava o “cano” no patrão. Ou mais ainda, por causa do drama do desemprego que afeta milhões de brasileiros, por causa da falta de estrutura do nosso governo.

Lembrei-me de outro exemplo dessa paranóia, recentemente encontrei com um amigo meu, crente, em um hospital, ele tinha machucado o dedo, quando o perguntei sobre o ocorrido – que foi um acidente – ele me disse que foi o diabo, pois na mesma semana ele tinha começado 3 campanhas em igrejas diferentes, portanto o diabo – segundo sua palavra – estava furioso contra ele.

Daí o titulo dessa postagem: A culpa é de Deus ou do diabo?

Isto ocorre principalmente no meio pentecostal, pois os pentecostais (e olha que eu me considero pentecostal viu!) em sua maioria são muito “místicos”, gostam de “espiritualizar” tudo. Como diagnosticou muito bem o Pr. Paulo Romeiro, quando disse: “Os pentecostais são mais propensos a “sentir” do que a pensar”. Ainda mais com o advento da falaciosa e perniciosa “guerra espiritual” e principalmente com a publicação dos livros de rebeca Brown. Essa historia de que cada lugar, bairro, cidade, estado, país e continente (ufa! Pensei que não ia acabar mais essa listinha, só falta agora, inventarem os demônios planetários!) é comandado por um demônio territorial, cheira mais a filme de bruxa do que a realidade. Inclusive, um católico fez uma excelente afirmação, quando disse que: “Vocês crentes falam que nós católicos temos um santo para cada problema, mas vocês têm um demônio para cada situação, pelo menos nós – palavras suas - ficamos com a melhor parte”.

Vejo outro fator importante nessa historia “diabolicamente satânica”, que contribuiu para exaltação da imagem dos demônios. São os que se convertem da “macumbaria”, por exemplo, e trazem para a igreja os nomes e costumes do espiritismo. Daí o chavão, ser mais comum nessa vertente do protestantismo. Se o pneu do carro furar a caminho da igreja, pode saber que lá vem o diabo de novo. Se ficou doente, ou é porque Deus esta provando ou o diabo que está lutando. Na verdade isto é uma verdadeira “babel”, pois ora o crente culpa o diabo, ora ele culpa Deus, acho que até o diabo fica confuso nessa história.

A grande verdade é que não podemos subestimar o diabo, e é claro que ele existe, e que nossa luta é contra ele. (não só contra ele, porque, demônios verdadeiros, nós expulsamos através da oração, mas fome, desemprego, doença e violência – por exemplo – se expulsa com justiça e dignidade social!) Mas dizer que todo erro que cometemos ou acidente que sofremos, é ele que esta por trás, é forçar muito a barra. Essa história de dar “brecha” para o diabo é uma verdadeira paranóia!

Mas, pior do que culparmos ao diabo, é culparmos à Deus!

Na verdade estou cansado da resposta simplista, de que, quando uma criança é estuprada e morta – por exemplo – vem com o velho chavão: “Deus sabe o que faz”, Deus sabe o que faz?! Isso é loucura! Culpar a Deus por um crime tão hediondo. Concordo com o grito de protesto de Habacuque, quando ele diz: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal, e a opressão não podes contemplar.” (Hc 1v 13)

Se realmente for Deus que na eternidade passada, para cumprir um propósito misterioso, (sabe lá que propósito é esse) manipula ou consente (a famosa “vontade permissiva”, que é outra explicação simplista demais) que uma criança seja violentada ou assassinada, esse “deus” eu não quero, porque ele é pior do que eu!

Se a culpa não é de Deus e nem do diabo, de quem seria a culpa então?

A culpa é nossa! Isto é, de cada ser humano, nisto concordo com o chavão: “Errar é humano”. O erro faz parte do processo de ser humano. Se fossemos máquinas talvez não errássemos. Se a culpa é de Deus ou do diabo, como fica os textos bíblicos como esse: ”De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” (RM 14 v 12)

Concernentes aos acidentes, o nome já diz tudo, é um acidente! O mundo em que vivemos é totalmente imprevisível. Nele ocorrem os acidentes naturais, verdadeiras catástrofes. Querer encontrar uma explicação para fenômenos naturais, dizendo serem possíveis “castigos” divinos, é muito cruel, e não condiz com o Deus revelado em Cristo.

Enfim, concluo com uma frase pertencente ao catolicismo, que concordo completamente e soluciona o “enigma” proposto: A culpa é de Deus ou do diabo?”:

Minha culpa!

Minha culpa!

Minha máxima culpa!


Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.